Eu aqui de novo

Oi sumidos! Mentira, eu odeio essa expressão. Embora tenha preferencialmente indicado com ela apenas para espezinhar. Matar a saudade de vocês.

Foram tantas histórias entre o último post e este que acho que vou tentar fazer uma série novamente de posts que narram esses acontecimentos.

Só para dar um gostinho a vocês vou deixar um pouco do que rolou. A começar pela viagem para praia. Libertadora. E por falar em liberdade a minha saída do armário para quem eu amo, até porque vocês já sabiam, não é?

Além disso, teve treta no outro trabalho. Salário atrasados e no meio do motim. Mas reclamei do que amotinei. Gripei. Fui para o hospital de novo, mas por burrice.

Comprei uma furadeira. Estou muito homem da casa. (Risos). Torrei uma boa grana com nada. E fui promovido ou aumentaram meu trabalho. Você escolhe o que será melhor.

Mas estou aqui hoje para reclamar também. Estou me sentindo sozinho. Sentindo isolado. Não sei o porque. Apenas que me sinto assim. Não estou tendo força para sair sozinho. Conhecer pessoas e etc. Estou só vivendo no meu mundo de Bob.

Depois eu destrincho melhor isso. Até amanhã ou hoje ainda. Até o próximo post.

Expectativa que mata

Está semana e nas últimas, estou com ansiedade alta. Algumas fatores me apetecem e corroem.

Dia 18 foi quando dei a Chikungunya. De lá para cá só queda. 

Oi, seus lindos! Tudo bem? Aqui não. Como escrevi acima, estou ansioso. E não vou encher linguiça. Direto ao ponto. O motivo principal é que as plaquetas estão em queda. Não livre. Porém, em queda. Fiz até um gráfico sobre isso.

Minha médica me acalma e diz que ainda estamos no aceitável. A questão não é essa, mas o porque ela vem caindo. Estou com dores musculares, cremos que seja resquício da chikungunya. Elas afetam minha mobilidade. Está complicado sentar no sanitário.

Meu lado direito é o mais atacado. O celular não para nas mãos. Meu antebraço direto dói ao realizar o simples movimento de esticar o braço.

Essas coisas me preocupam demais. Me fazem pensar e retornar o medo de voltar ao hospital e ter de tomar os medicamentos.

E com isso outra preocupação surge como lenha para ansiedade. Vou viajar na Semana Santa. A primeira vez que faço isso em 38 anos de vida. Irei à praia.

E isso já me deixa ansioso. Atrelado a ideia de que as plaquetas estão baixando eu fico tenso. E se elas caírem a ponto de eu não poder ir?

Comprei uma cadeira de praia que aguente meu peso.

Um saco! Um amigo falou que eu posso viajar qualquer ano, mas primeiro a saúde. O fato é que eu nunca me dei esses presentes. Nunca me permitir fazer isso. Hora por falta de condições, hora por questões de fé, hora por desânimo/depressão. Agora que posso acontece isso.

Bem confuso. Outro ponto, é contar ao meu pai sobre mim. Não tive coragem. Não consegui.

Aí, ontem, para ajudar mais ainda, minha médica me falou que não vai continuar me atendo. Será outra. Ela passou em um concurso. Feliz por ela e triste por mim.

Rezem por mim padawans!

Sou gay

Oi lindões! O título não está errado. É verdade verdadeira, como ouvia na minha infância de algumas pessoas. Eu contei aos meus amigos que sou gay.

Foi uma coisa linda. Eles me disseram que me amam demais. Que isso não importa. Eu não tinha contato antes, porque eu sempre pensei que era óbvio. Que eles sabiam e não tinham coragem de falar comigo sobre, mas sempre me respeitando.

E também, sempre pensei que não havia necessidade. Que dia um hetero virou ao mundo e disse que era hetero? Dia nenhum. Então, por que eu, homo, teria que fazer isso?

Numa quinta à tarde, quase  noite eu tive as respostas e o impulso para fazer isso. Meu irmão/amigo me falou uma coisa que eu mudei de opinião quanto a dizer a eles. Ele me falou que não me conhecia por completo. Que nenhum deles me conhecia. Sua esposa endossou. “Queremos saber de você! Te contando tudo e você tem essa parte escondida. Com quem você está? Você está sofrendo? A gente não sabe.”

Foi nesse diálogo com os dois que me fez repensar. O óbvio não é o óbvio. E mais. As pessoas me enxergam de um ponto de vista e eu de outro. Creio que criei um mundo para me proteger. E isso culminou em não contar.

Continuo ainda achando errado nós termos de falar que gostamos e eles não. Porém, eu vi que faz a diferença para pessoas lá na frente não passarem por isso.

É isso! Amo vocês!

JB está no ar: plaquetas normais e mente liquidificada

Oi sumidos! Brincadeira. Odeio quando usam isso comigo. A vontade é de dizer: que pena que me achou; ou; perdi o pique, você me achou. Chato… Porém não vim aqui falar sobre isso. Não sei nem o que vim falar aqui. Vim dar oi.

E por que esse “oi” do nada? Porque eu estou estranhamente com minha mente igual de meses atrás. Liquidificada. Sim. Minha mente está liquidificada. E também porque devo satisfação a vocês.

Então vamos às notícias.

  • Plaquetas estão acima de 155 mil. Na verdade, em 162 mil. Nível de gente normal.
  • As consultas agora serão mensais e vamos investigar o que despertou a PTI em mim.
  • Eu achei que estava com dengue, mas era Zica. Graças a Deus venci e estou bem.
  • Peguei mais aulas em facul. E um PPC – plano pedagógico de curso, para fazer.
  • Também vou ministrar no módulo presencial, porque as outras são EaD, a disciplina de Gestão e Empreendedorismo.
  • Minha tia avó faleceu. 95 anos de idade e um legado de fé. Uma mulher que viveu para e por família.
  • Descobri que uma colega de trabalho é minha prima por meio de uma prima primeira da minha mãe. 😁
  • Estou chateado com família. Ninguém veio a minha casa. Estou dando um tempo da casa deles. Continuo os amando e sempre vou amar.
  • Estou vendo BBB. Sim, eu vejo BBB. Adoro. É um experimento social que mostra a sociedade e suas idiocracias. Me julguem. Não ligo.

Acho que estas são as notícias. Estão considerem-se informados e comunicados.

É isso. Sobre isso.

Sobre a mente liquidificada eu tenho tanta coisa a escrever. São muitas coisas aqui dentro. Questões, respostas, visões, fofocas, equívocos, borboletas no estimado e ignorância de tudo ao mesmo tempo.

Que suco pode dar isso? Sinceramente não sei. Depressão? Alegria? O Divertidamente todo? Usando de lá gíria, “de verdade” não sei. Sei que alguém ligou o botão nestes dias.

E no modo turbo. Aquele de dilacera até gelo, pedra. Deve ser de marca esse liquidificador. Deve sim.

Agora estou no bar. Queria jantar omelete. Não tem. Pedi pastel. Também não tem. Aí fui no pastel. Não tem frango. Não sei nem o que pedi mais. Algo vai chegar. Acho que quibe. Ah não! Me lembrei. Um hambúrguer.

Porque escrevi isso. Para ter liberdade de falar que azarei alguém e não fui correspondido. Que chegou uma pessoa listrada. Não riam. Ela veste algo de listras verticais. Um macacão. Por que chama macacão? Sempre pensei em macacos vestidos com está roupa e nunca os vídeos.

Não se assuste. Não fumei nada. E também não estou bêbado. Estou liquidificado. Para quem não entende é isso. A mente pensa em muitas coisas ao mesmo tempo e em nada o tempo todo. Fico sem lugar e sem desligar.

Pode ser autismo, TDH ou outra coisa da moda. Acho que é loucura mesmo. E sou alegre por ser assim. A tristeza ocorre. E aceito cada momento. E festejo os de alegria.

Como a WC (Jovem no Google kkkkkkk) no BBB eu estou fissurado. Não pelo participante, mas por está confusão mental. Crio teorias, estereótipos e desfaço ao mesmo tempo.

Esteriótipos meus. Pode ser que eu seja fragmentado. Excelente filme por sinal. Pode ser só loucura.

Então tchau. Beijos sumidos!

Por Marquione Ban

PS : Vou me inscrever no BBB do ano que vem. Serei vilão com certeza.

Se chegou até aqui, parabéns. JB é jornal do Ban!

Então, chegou o Natal. E o ano novo também! E um novo Ban também.

Mais um ano se finda. Chegamos no mês que o tempo voa, mas a gente não quer que passe. O mês dos amigos secretos que muitos dão presentes bons e outros nem tanto kkkkkk. E não me falem que participar é o que importa que não é. Em fim, chegamos ao fim de 2023.

Posso dizer para vocês que este ano para mim foi um ano totalmente louco. Atípico ao que sempre vivi. Foi e ainda é um ano de transformação. Descobri uma enfermidade. Conquistei meu primeiro apartamento. Saí do ninho e assumi minha independência. Ainda há coisas a fazer. Ainda há.

Este ano foi e vai ser marcante. Um ano que aprendi que viver é preciso acima de tudo. A morte sonda a gente a todo o momento, mas não como inimiga. Compreendi porque São Francisco a chamava de irmã. E é justamente por isso, por estar ao nosso redor nos propondo viver. Lutar por tudo. Por mim.

A Púrpura Trombocitopênica Idiopática foi um pesadelo, mas aos poucos tenho compreendido que também foi um “presente”. Há dias que quero sumir. Outros quero lutar como nunca. E a cada dia, esses dias tem sido em maior número. Dias de gratidão. Hoje mesmo foi um.

Estava ansioso pelo resultado do exame. E desde que descobri a PTI minha plaquetas mediam até 80 mil. Hoje são 133 mil. Quase uma pessoal normal. Só gratidão!

Porém, escrevo este texto para dizer que fecho o ano com as dores que ele me deu, as lutas que venci e perdi, mas principalmente com as vitórias. Elas sim me motivam constantemente a enfrentar tudo.

Muitos textos aqui soaram depressivos, raivosos, mas todos expressavam minhas verdades que vivia naquele momento. Hoje minha verdade é grandiosamente feliz e de gratidão. Venci mais uma etapa.

A etapa em questão é estar sem tomar corticoide e ter diminuído um pouco do Danazol. Agora vamos reduzindo tudo aos poucos. E melhora virá!

Deus é bom! E bom o tempo todo.

Confia que vai! E foi.

Faz tempo que não deixo um texto aqui. Sei que estou na dívida com vocês que acompanharam a minha saga hospitalar. Fato é que a tragédia rende mais e nos atrai muito mais. Afinal, por que jornais têm audiência?

Falo, com toda a certeza do mundo, que não é por boas notícias e sim pelas ruins. Mas, não se assuste. Não tenho más notícias. São boas em parte e uma ruim.

Começarei pela ruim. Assim, se você é leitor de tragédia, já fica impactado. Zema tenta a qualquer custo passar seu regime de recuperação fiscal. Eu tento manter o meu. Porém, com a negativa da Farmácia de Minas em me fornecer o Danazol, a minha fome aumentou. Ansiedade. Sim, ela faz fome. E sim, eles negaram meu remédio. Significa que tenho de continuar a comprar. E como sabem, as três caixas no mês custam 1200 reais.

Estou aguardando o parecer do farmacêutico para entender o que deu errado e recorrer. Espero que seja algo burocrático. Assim fica mais fácil resolver.

Essa é a notícia ruim. E que pode acarretar outra. Eu ficar sem remédio. Meu cartão não suporta tantos parcelamentos. Deus provê! Eu confio.

Vamos às boas! E são algumas. Primeira é que as plaquetas estão estáveis. Variando entre 50 e 80 mil. Isso é ótimo. Segunda é que a minha diabetes está super controlada. No exame de hemoglobina glicada, que mede o padrão da diabetes nos últimos três meses, eu estou como pré-diabético (6,3). No exame normal em jejum deu 73 e no pós-prandial (duas horas após o almoço) foi 77. Isso significa que devem retirar dosagem de insulina. Alívio.

E que minha dieta está funcionando. O que me fez comer sorvete 😁. Podia? Não. Comi. Sim. Terceira notícia é que estou dando aulas e me sentindo super bem. E que recebi a proposta para elaborar mais um material.

Minha alimentação tem sido assim. Forma menos 14 kg deste então.

A quarta é que quem tem amigos tem tudo. Tem tudo mesmo! Eu estava com dificuldade de encontrar meu remédio para comprar. O fornecedor mais fiel não tinha no estoque. Encontrei em BH. Aí vem o drama. Como trazer? Graças ao meu amigo Clinger amanhã meus remédios estarão comigo. Clinger hora alguma pôs dificuldade. Só me perguntou onde era para ele passar. Isso me emotiva demais.

Eu já tinha tentado mutias alternativas. e no dia até pagando eu não estava conseguindo. Aquelas caronas pagas. Lembrei que ele viajava sempre. Vai que… E não foi? Só gratidão!

Fico feliz com tudo isso. Preocupado com as ruins. E com problemas diversos. Como falo, minha mente não para. Herança da minha vó.

Mas é sobre isso. Deus provê!

Cansei de ser púrpura

Não sei o que contar. Não vivi nada de.aks estes dias ou briguei com enfermeiras, missionárias e pacientes. Estou brigando comigo. Confesso que está osso (Expressão popular para situação difícil).

Fiquei dois dias sem remédio. Isso mexeu comigo. Mais que isso! Me assustou e me empurrou novamente no Vale da Realidade. Poderia ter sido um bom golpe, mas foi terrível. Estou na bad desde então.

Não sei vocês, mas ficar dependente de um medicamento para viver bem; não ter riscos de voltar ao hospital; para não sangrar não é bom. Nada bom!

Olho meu corpo e tem roxo para tudo quanto é lado. Nas coxas, e aí laterais e até no verso do joelho, na barriga, nos braços, peitos, até no rosto tem umas manchinhas. Principalmente se expresso uma espinha.

Queria não acordar. Todo dia que acordo lembro que as sete têm remédio. E antes de dormir o sono tranquilo tenho de ficar atento que às 23 horas também tem remédios.

Isso me cansa. Muito mesmo! E não posso ou não consigo dividir com ninguém. Não fui criado assim. Para dividir as coisas. E problemas não acabam. Só surgem.

Tudo quando eu achei que iria poder viver minha vida. Ser mais eu. Ser menos cuidador dos outros. Agora que preciso de cuidado, desde que descobri a PTI eu até tive cuidados, mas não como eu cuidaria dos que eu amo. Não posso contar isso de ninguém. Posso pensar que eu faria diferente.

Estou cansado de ser púrpura. De ser cheio de roxos e restrições. Não sei quando isso vai acabar se vai. Aí vem muitos dizer que preciso aceitar e me acostumar. Como? Me mostrem. Não sei mesmo como fazer.

Não sei mesmo. É isso, meu desabafo. Meu sofrimento. Não creiam nas redes sociais. Nunca. Só um recorte do que vivo. E um recorte de dias ou horas felizes.

Cansado

E aí meu padawans? (Para quem não sabe, padawans no cânone de Star Wars são jovens Jedi aprendizes) Não que sejam aprendizes, mas ambos estamos aprendendo muito nessa relação. Eu aprendi horrores com a PTI e o tanto de informação que ainda chega.

Eu troquei meu endócrino. Fui a outro e gostei dele. Estou pensando no uso da insulina. Está demais. Três vezes ao dia. Não aguento mais me furar. Onde furo fica roxo.

Outra coisa que estou cansado é dieta. Sei que é necessário, mas cansa. Tenho de fazer tudo, preocupar com tudo e me conter. Voltei a beber. De leve, mas bebi umas cervejas nestes últimos dias. Achei uma cerveja zero carboidrato e zero açúcar. Baixa Gastronomia da Bruder. Cervejaria local aqui.

Quando meço a glicose tem dado muito bom. Em média, em jejum, tem ficado 86 a glicemia. O problema é pós almoço. No exame deu alto. No medidor duas horas após o almoço ela tem ficado em torno de 150 a 180. Um dia chegou a 220, mas eu havia esquecido da insulina.

Tudo isso incomoda demais. Não é fácil ter regras para ter de seguir. Não que a vida não seja um mar de regras, mas a liberdade de comer, beber, dormir e etc sem preocupações com horário, números seria bom.

Minha rotina tem sido assim. Levantar as 7h para tomar o primeiro remédio. Aí acordo às 5h. Aff! Depois preparar café e tomar outros remédios mais a insulina. Preparar almoço e mais remédios e insulina. Às 15h mais remédio. À noite, jantar, mais remédios e insulina. Às 23h o último remédio.

Meu corpo dói. Meus ossos latejam. Efeito do remédio. Em fim, tá complicado, menos pior que quando eu descobri a PTI. Bem menos! Isso já é um avanço.

Desculpem o desabafo, mas só um desabafo. Alivia a alma.

Por Marquione Ban

68k em quinze dias. Plaquetas estáveis!

É de louvar em pé Igreja! Apesar da brincadeira, o louvor é jesuíno e do fundo do meu coração. Hoje peguei os exames após 15 dias. Antes eu fazia semanalmente. Desta vez passamos para a cada 15 dias e o bom resultado veio.

Minhas plaquetas estão em 68 mil. Caíram em comparação ao último exame que apontava 75 mil plaquetas. Caiu tão pouco que não se nota em sintomas. Hoje ainda passo na hematologista.

Ah! Mostrar para vocês como exame pode dar falso negativo. O método que tenho de fazer o exame de plaquetas é sempre o Fonio. O normal pode dar baixa ou alta de forma equivocada. Veja o resultado no hemograma que não usa o método fonio, que é uma contagem manual, digamos assim.

Se estive esse quantidade eu provavelmente estaria indo ao hospital ou atento para ir. Graças a Deus temos o método certo de contagem.

Quando escrevi mais cedo, disse que “Outros números não estão bons”. Me enganei feio. Dr Marita disse que na verdade estão ótimos. Ainda bem que no dia do médico eu posso confiar na melhor médica. Na verdade, dois dados não estão tão bons, que ainda não entendo, mas segundo a médica estão aceitáveis devido aos remédios que tomo. São referentes ao fígado e rins. Seguir o monitoramento.

A diabetes está controlada. Apenas o exame de predial, acho que é isso mesmo, deu alto. Que é pós almoço. Ficar de olho no que como. Reduzir mais ainda carboidrato. Porém, dr Luciano elogiou o meu controle. Perdi mais um quilo. Agora são 15 ao todo.

Retorno a hematologista só daqui 15 dias. Ao endócrino no mês que vem após os exames. Porém, tenho de ficar alerta aos sinais e diante de qualquer alteração ou sintoma acionar meus médicos.

Perder peso, cerveja e sexo

Agora, ele, dr Luciano, falou de perder mais peso. Vida bandida. Comer é bom demais! Mas vamos que vamos na dieta.

E dieta eu estou até bem. Hoje mesmo comi legumes assados, filé de frango grelhado, oro pro nobis refogado e salada de tomate e cenoura crua. Prato fitness.

Meu café não teve carboidrato de fácil absorção. Foi um pãozinho de fubá e polvilho. Aí fui para a casa do meu pai. Lá o trem desandou. Comi pão. Um só. Não faz mal, mas…

Deixa pra lá! O fato é que seguir a dieta não beber. E isso não o faço desde a internação em 03 de julho. Até porque no dia 01 e 02 eu bebi para lá. Festa dos amigos no sábado. Arraia! E domingo “paiada” do aniversário da minha cunha e recepção da minha tia Jane.

Pode cerveja hoje? Pode, com extrema moderação. Na quarta passada, acho que quarta fui à casa de um casal de amigos, Marcelo e Max! Que noite deliciosa. Levei quatro latas. Tomei duas e entendi que não consigo beber muito kkkkkkk. Amadorismo meu!

Tem uma latinha aqui na geladeira me olhando. Toda hora que abro ela diz: oi Marqui, seu lindo! A ignoro.

Moderação é uma nova palavra na minha vida. Não que eu não a conhecia ou exercia. É que agora, tenho de praticar ela com maior empenho. E isso vale para sexo. Não que eu transasse constantemente. Mas até o sexo eu preciso preocupar mais ainda. Imunidade não é a mesma e a troca de fluidos pode ocasionar situações indesejadas. Sem contar a concentração de sangue e vocês me entendem, não é 🤪😉?

Nada é 100% normal. Nada é anormal mais. Estou estabilizando e para isso ocorrer eu preciso seguir regras, indicações e ser moderado. Festejo sim esses resultados, mas penso e modero essa euforia porque ainda tenho muito chão pela frente.

Menos corticoide e possível menos esteroide

E só para findar tudo isso, ao sair do consultório eu escuto a frase: “

“vamos continuar reduzindo o corticoide. Agora só 10g e eu quero reduzir em breve o danazol.”

Saio feliz demais do consultório. Só alegria, mesmo com as limitações.

Por Marquione Ban!

Solitude e solidão

Muitos dizem que devemos viver nossa solitude. Sentimento diferente de solidão. Que basicamente consiste em estar só e viver o momento e ser feliz. Solidão já sabemos o que é.

Será isso saudável? Não sei sinceramente. Tem dias que me sinto só. Solidão que chama. Não consigo viver solitude na sua plenitude. Apesar que, não ter as confusões de alguns lugares e pessoas ao seu redor me deixa em paz.

Eu me confundo nesses conceitos loucos contemporâneos. Moro só. E fico só boa parte do tempo. Descobri que minha família vive bem sem mim. E foi bom saber. Tudo porque eu tenho um senso de responsabilidade para com eles enorme. E me priorizar foi o caminho. Meu bem estar.

Entretanto, há momentos em que não consigo sentir solitude e sim solidão. Não por estar longe da minha família ou amigos. Creio que por não ter alguém que dívida tudo. Falava com um amigo que eu desisti de procurar. De fato, eu o fiz. Não procuro.

E aquele ditado que diz que “quem procura acha”? Como ficarei eu se não procuro? Não sei. Mas sei, que dias como hoje, quando começo a me sentir só, solidão, procuro fazer algo. Ocupar o tempo.

Outros tempos iria beber. Me afundar nos apps de paquera e pegar qualquer um. Ou só mandar mensagem para aquela pessoa tóxica, mas que transa bem. Ou ao menos eu penso que transa.

Estar só também me fez refletir. Nos últimos 8 meses eu mudei. Cresci, reposicionei minha mente e opiniões. Entendi que mesmo o ditado contendo verdades populares nem sempre seu resultado é bom.

Não quero achar gente tóxica. Não quero ninguém que queira montar o cavalo de São Jorge enquanto eu ando a pé. Não quero sentir só com alguém do lado.

Quero algo certo. Cumplicidade. Sobre isso. Talvez a palavra que eu dei ao meu amigo de que eu desisti esteja errada. Certo seria eu me reposicionei.

Quando a solidão e solitude eu ainda não sei. Aprender preciso, como diria mestre Yoda. E como é na saga de Star Wars quanto mais contemplativo um mestre fica, mas sábio ele se torna.

Oi sumido!

Eu sumi. Odeio quando alguém chega perto de mim e fala: você sumiu. Se eu estivesse sumido não estaria ali naquela hora e naquele momento. Porém, desta vez eu sumi. E nem posso ficar com raiva desta pergunta. Sumi aqui no blog.

Para muitos pode ser devido a estabilidade da PTI, para outros preguiça de escrever ou ausência de assunto. Digo com firmeza que não é nenhum destes motivos. Apenas tempo.

Os dias têm sido bem cheios e normais. Com o retorno da rotina, graças a melhora no quadro da PTI, eu tenho tido menos tempo e quando paro eu acabo por dormir. E como durmo. Me tornei meu pai. Deito e durmo.

Não sei se isso é da fadiga provocada pela PTI. Pode ser isso. Também pode ser cansaço de quem estava mais parado que ativo. São hipóteses. Não científicas. Minhas apenas.

E estou aqui, depois de cinco dias sem postar escrevendo. O que aconteceu nestes cinco dias sem escrever? Um monte de coisa. Tudo normal na vida de um homem de quase meia idade, solteiro.

Acordei. Tomei vários remédios. Lavei vasilhas. Escrevi e preparei aulas. Atendi alunos. Fiz planejamentos. Plantei cebolinha. Cozinhei na casa de meu pai. Fiz um frango caipira que ficou delicioso.

Dormir. Dormir de novo. Fiquei vidrado na novela confusa da Globo. Fiz calls. Sai delas por não saber responder o avaliador. Vergonha para mim.

Mas estou aqui. E agora apareci. Não sei com qual frequência irei estar aqui. Só estarei.

Sobre a PTI eu fico feliz que tudo está se normalizando. Agora é o meu remédio sair. Não aguento mais pagar o remédio.

Meu pão azedou: Yin e Yang

Escrevi bem no português mesmo, mas quero falar dessa dualidade. Tudo no mundo tem o bem e o mau, a alegria e a tristeza e assim por diante. Mas Yin e Yang não é sobre isso. Embora, aqui no ocidente nos limitamos a esse conceito.

Segundo essa ideia, cada ser, objeto ou pensamento possui um complemento do qual depende para a sua existência. Esse complemento existe dentro de si. Assim, se deduz que nada existe no estado puro: nem na atividade absoluta, nem na passividade absoluta, mas sim em transformação contínua. 

Wikipedia

Ontem eu tive um encontro tão bom! Fui ao bar e revi meus amigos que há um bom tempo não via pessoalmente. Que clima gostoso. Nem a porção atrasada e cancelada deixou o momento estragar. Pelo contrário, a troca de energia foi tão boa.

Sempre é bom estar com pessoas de alma boa e energia contagiante. Sempre. Isso é massa! Por está troca eu dormi bem melhor e acordei bem. Só que meu pão de bagaço de suco de cenoura azedou. Triste. Mantive a calma e só descartei o pão.

Ainda bem que já comido metade kkkmkkk

Fui até a feira. Dei até uma bolha no pé. Na verdade, no dedão na parte interior do dedão. Nunca vi isso, sou uma pessoa de sorte kkkkk! Agora está aqui estourada e ardendo.

Se não fosse a bolha eu acho que teria saído de tarde. Equilíbrio é tudo. Não é atoa que estamos falando de Yin e Yang. E já vimos uma coisa mais legal, mas não só de coisas legais que eu falo e vocês sabem disso.

Hoje, mais de tarde, bateu uma bad. Queria nada com nada. Quando animei a propor um churras meu irmão demorei 300 anos para responder o whatsapp.

Uma história à parte a relação dos meus irmãos com tecnologia. Eles são parados. Eu já sou demais. Talvez seja a relação de equilíbrio. O fato é que eu fico ansioso diante a morosidade deles. Como não era nada urgente, eu não liguei. Tenho de controlar minha ansiedade digital.

E com essa bad eu fiquei de tarde sem ligar. Juntou calor e a bad e me deixaram bem energia baixa. Aí, agora fiquei refletindo sobre. A vida é isso. Tem momentos muitos bons, energia alta e tal. E há momentos não tão bons ou até ruins. E como dizem a geração atual: está tudo bem! Sobre isso!

Ah! Se me pedirem um motivo da bad não há. Simplesmente aqueles momentos em que a gente baixa energia. Fica deprê.

Então é isso. Somos pessoas que vivem e a vida como está na frase de um antigo buteco aqui da cidade, alias o melhor da sua época, “a vida é dinâmica e o viver é estático”.

E a PTI está sob controle. Plaquetas em dia. Sem manchas e sem bolhas. Só uma constipação de leve.

Chupa essa manga povus. Fui e beijo!

Por Marquione Ban!

AI’s, vitórias e normalidades

Ontem e hoje foram dias bons. Tem sido dias bons. Ontem fui ao médico mostrar os exames e que alegria. Agora tomo menos corticoide.

Vocês sabem o quanto o corticoide ataca a gente. Deixa irritado, afeta rim, fígado e etc. Uma vitória grande!

Outra conquista é não ter de fazer o exame de plaquetas semanalmente ou ir ao médico com essa periodicidade. Feliz demais!

E com essas conquistas eu passei a quarta. Sem ansiedade. Tranquilidade pura. Porém, trabalhei em ritmo quase anterior a PTI. Para mim isso é forte. Normalizar tudo. Retornar ao que era antes é tão gostoso! Me tranquiliza, mostrando que tudo está dando certo.

Óbvio que as raivas não quero. E aprendi a evitar essas raivas no trabalho. Tanto que estou mais zem. Acredite!

A quarta fechou com a palestra. Voltar a sala de aula, a falar para alunos sobre determinado tema que domino e amo que é Marketing, mas desta vez um recorte. A palestra aprofundou sobre Ecommerce. Lojas online e estratégias de vendas. Falei até demais. Nem consegui abordar tudo. O feedback que tive que foi bom.

Alunos do curso técnico de vendas, transporte e logística da Faculdade Única Timóteo.

Aí cheguei em casa e dormi bem! Acordei hoje com glicemia 90. E olha que lá na facul como salgadinhos e tomei suco de caixinha. Me preocupa. Sei que é estranho dizer isso, mas é porque quem estava com glicemia alta agora ter ela controlada até desconfia. Vou me preocupar com isso não. Preocuparei com o colesterol. Está alto. Efeito danazol.

Amanhã inicio os chás. Vamos ver se ajuda. Chá de melão de São Caetano. Outra normalidade na minha vida é isso. Chás! Estava parado. Mas estes dias constipei e tomei meu xarope à base de cachaça. Segue receita:

  • 1/2 copo de cachaça;
  • 1/2 copo de mel;
  • 1/2 copo de suco de limão;
  • 3 dentes de alho amassados toscamente
  • Misture tudo e deixe curtir na geladeira por um dia. Tome três colheres durante o dia.

Agora que sabe a receita. Faça! Vai ver todo muco sair de você.

E por falar em sair, está saindo de mim a fadiga. Só que está entrando o ranço. Ranço de algumas coisas. Outro dia falo sobre isso melhor. Até porque não é causado por efeitos de remédios, mas por pessoas sem noção.

Noção é algo que temos de ter. Ao menos tentar ter. Hoje recebi imagens de AI de mim mesmo. Adorei uma. Usei no post anterior sobre “Quem sou Eu“.

Lindão eu fiquei. As outras que recebi eu até fiquei bonito também, mas a AI… Esqueci de explicar o que é AI: Inteligência Artificial. Ela me emagreceu demais. Com isso perco a essência de gordinho gostoso 😉🤪!

Olha que lindão!

E fico impressionado como é legal isso. O melhor que muitos visualizaram e acreditaram ser eu real. Skynet chegando? Não sei. Surreal tudo que as AI’s podem fazer e como podem nos ajudar. Embora saibamos do potencial destrutivo que nós temos. Usar para o mau já ocorre.

Espero que saibamos potencializar positivamente essa tecnologia. Espero mesmo!

É isso pessoal! Dois dias, um post e tudo na paz!

Por Marquione Ban!

Quem sou eu

Poderia ser a chuva no deserto, mas sou apenas uma gota no oceano. Essa insignificância aparente me coloca num lugar comum.

Não sou comum. Mesmo sendo uma gota, sou importante para mim e para alguns. Se não para você, não posso fazer nada.

Imagine se cada gota sai em retirada. Não haverá mais oceano.

Sou coletivo também. Sei que dependo de pessoas. Dos outros.

E, aqui, deixo-me constituir de um pouco do seu quadrado. Do seu espaço. Nas intercessões aprendo o certo e errado. Absorvo o que posso e que gosto.

Me torno eu! Eu insubstituível como pessoa e descartável como mão de obra.

Sou um CPF também. Um número qualquer. Resignificar esse número posso com N ideias.

E o faço a cada dia que compreendo que mesmo sendo tudo isso já falado, e mais um pouco, eu sou eu.

Simplesmente eu.

Sou único. Sou Marquione. Ninguém será igual. Haverá cópias, inspirações.

Quem sou? Eu, apenas eu. Prazer!

Por Marquione Ban!